Informações profissionais - Resumo

Sou Carla Moreira da Silva, tenho 35 anos, atuo há 10 anos como psicóloga. Já transitei pela área de Recursos Humanos, em uma empresa americana chamada White Martins Praxair S/A, onde comecei como estagiária aos 20 anos e permanecei até os 24. Nessa empresa pude colocar em prática meu conhecimento teórico em áreas como recrutamento de currículos, seleção de pessoas (entrevista individual e em grupo, montagem e condução de dinâmica de grupos, aplicação de testes psicológicos), pesquisa de clima, entrevista de desligamento e avaliação de desempenho.

Após minha graduação, fiz um trabalho temporário para outra multinacional, Nokia do Brasil S/A, por 3 meses, na área de recrutamento e seleção de pessoal para parte técnica da empresa. Em seguida, trabalhei por outros 3 meses em uma consultoria de RH que prestava serviços para empresas de moda. Nessa mesma consultoria, tive a oportunidade de estudar mais sobre testes psicológicos e trabalhar como consultora externa num projeto específico de avaliação psicológica em funcionários que exerciam atividades offshore para identificar possíveis casos de transtornos psiquiátricos como: depressão, pânico, ansiedade generalizada, abuso de drogas licitas e ilícitas.

Essa última experiência me despertou para mudança de área e me voltei para a saúde mental. Iniciei um curso de aconselhamento em dependência química durante 1 ano. Devido meu desempenho durante o desenrolar do curso, comecei a trabalhar como psicóloga numa clínica realizando grupos terapêuticos com internos no tratamento de dependentes de álcool e outras drogas. Passei 1 ano coordenando grupos terapêuticos e realizando atendimentos individuais com dependentes químicos, grupos de mulheres e HIVs positivos (abordando questões sobre sexualidade, identidade, prevenção, redução de danos e comportamento de risco).

A pós formação em Gestalt terapia (abordagem clínica, formação de casal, família e grupos), a participação em reuniões abertas nos grupos de ajuda mútua (narcóticos e alcóolicos anônimos) como também a presença em congresso abordando a fenomenologia e o existencialismo, me ajudaram na prática clínica no tratamento de grupo e das adicções.

Passei então a atuar apenas na prevenção e pós-tratamento da doença mental, ou seja, participando de palestras anti-drogas nas escolas de ensino médio e no atendimento ambulatorial ao paciente e suas famílias.

Em 2012, passei para um concurso na Prefeitura de Campos do Goytacazes no RJ, para Secretaria de Saúde, e fui alocada (a meu pedido) na Secretaria de Programas Especiais, no Programa Municipal de Controle do Tabagismo. Lá coordeno atualmente grupos terapêuticos gratuitos com pacientes que buscam parar de fumar mediante tratamento psicológico (dependência psíquica) e medicamentoso (reposição de nicotina). O município de Campos é o que possui a segunda melhor taxa de sucesso de tratamento do Estado do Rio, perdendo apenas para a capital.

Com a nova função, busquei me aprofundar em cursos e literaturas na área, dentre eles: o treinamento de abordagem intensiva sobre Tabagismo organizados pelo Ministério da Saúde em 2013, o curso prevenindo doenças crônicas não transmissíveis: tabaco, álcool, alimentação e atividade organizado pela Fiocruz em 2014 e o simpósio Internacional sobre Tabaco, Álcool e outras drogas; o tratamento das adicções na hipermodernidade, organizado pela ABEAD em 2015.

Em 2013, iniciei uma pós graduação em Neuropsicologia porque percebi uma demanda crescente do profissionais de saúde em avaliar prejuízos cognitivos mediante uso, abuso e dependência química. Atualmente realizo em paralelo, avaliações neuropsicológicas pacientes ambulatoriais ou de internação para avaliar o impacto do uso de drogas em suas vidas, como também identificar co-morbidades como esquizofrenia, transtornos de humor e transtornos de aprendizagem (TDAH).

Em janeiro de 2016, tive a honra de ser selecionada pela Universidade de Amsterdã, Holanda, para realizar o curso de verão abordando o tema álcool, drogas e adicções, com foco na maconha, na descriminalização e nos coffee shops.


Consultórios:
1 - Rua Miguel de Frias, 150, sala 1205. Icaraí, Niterói.
2 - Av. Nossa Senhora de Copacabana, 788/sala 501 a 504. Copacabana. Rio de Janeiro

Contatos:
Tel. e whatsapp: 21 98181-8035
Email:carlinhamrj@hotmail.com

Atendimento individual (adolescente e adulto) e grupos com horário marcado;

"O risco causa ansiedade, mas não arriscar é perder o nosso próprio eu. E, no mais alto sentido, arriscar é precisamente, estar cônscio do próprio eu." Kierkgaard















terça-feira, 27 de abril de 2010

Por que ser Psicólogo?

Quando iniciamos na faculdade sempre surge essa pergunta principalmente porque a Psicologia ainda está vinculada preconceituosamente à loucura. Na verdade, passamos toda a faculdade e depois toda a nossa vida profissional desmistificando esse conceito, que em muitos casos, está inconscientemente formulado na cabeça das pessoas. Porém, essa não é uma discussão que vou entrar no momento.

O que gostaria de levantar seria porque o indivíduo escolhe, ou é escolhido independente do viés que se busca adotar, a Psicologia como forma de trabalho e atuação.

Lembro que fui a um pré-congresso na UFF organizado pelo Conselho de Psicologia no mês passado e um palestrante, que não recordo o nome, falo exatamente sobre esses fatores identificando-os como 3 (igual aos que identificávamos ainda na faculdade):

1 - Questão familiar - o indivíduo busca a Psicologia porque alguém da família é desta área. Ou seja, pais, mães, tios, primos e outros, serviram de referência para a busca dessa profissão.

2 - Porque passou ou estava passando por alguma questão emocional, psicológica e por isso, achava que poderia trabalhá-la na faculdade de Psicologia em vez de procurar um profissional e iniciar um tratamento Psi. Nesse ponto, vale lembrar que essa opção seria muito mais cara (em se tratando de faculdades particulares). Muitas das vezes, em aulas bastante específicas, percebíamos que essa pessoa não dava conta do que estava sendo ilustrado.

3 - Altruísmo - uma doação pessoal para promover o bem. E acho que foi nesse caso que me encaixei. Ninguém da minha família é dessa área e tampouco me identifiquei na opção 2, até porque quando percebi uma necessidade de entrar em contato com minhas questões, fui fazer terapia imediatamente. Mas quanto retrato o fato de ajudar as pessoas, percebo que sempre busquei isso. E até hoje, mesmo antes de me ver nesse ponto, lembro que sempre que me perguntavam porque a Psicologia, sempre respondia que gostaria de ajudar os outros.

Lembro inclusive sobre uma frase que diz mais ou menos assim: "A questão não é fazer o seu melhor pra o mundo e sim fazer do mundo um lugar melhor" que automaticamente me remete a uma certa missão dos profissionais da área de saúde (médicos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos, enfermeiros e outros )que visam a promoção do bem-estar social.

Porém, poderia ter escolhido qualquer outra área da saúde para atuar se o foco fosse tão somente a doação aos necessitados. Acho que a minha escolha pela Psicologia, e nesse ponto estou sendo muito gestáltica em falar na 1 pessoa do singular, foi porque também, ou principalmente, adoro escutar as pessoas, suas queixas, suas falas, suas histórias, seus encontros e desencontros, seus conflitos, suas defesas, suas interdições, confluências, retroflexões, projeções, internalizações, sua maneira de estar no mundo e a maneira como iremos estabelecer nosso contato, nosso momento, nosso aqui agora.

Confesso que não há nada mais estimulante pra mim que vivenciar isso com o paciente num setting terapêutico e poder ajudá-lo a superar todas as suas questões, estimulando a sua auto-estima como também percebe que num determinado momento ele conseguirá identificar suas interrupções sozinho, para então se lançar no mundo.

Para então repetir e refazer e reconstruir-se num processo de auto criar-se e recriar-se e viver.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Palestra sobre Sociedade Contemporânea e Abuso de Drogas

Acabei de ter o prazer de participar da palestra com a Dra. Maria Thereza Aquino do NEPAD da UERJ. A médica fez uma cronologia sobre a sociedade até a contemporaneidade traçando um paralelo com o mal-estar que os seres humanos vem sendo submetidos e com um olhar na individualidade, no narcisismo e no consumismo.

Falou ainda que a droga entra no lugar da busca do prazer por vivermos numa sociedade extremamente exigente, onde o fluxo de informações é enorme, onde as coisas e as pessoas se tornam obsoletas e substituíveis.

As pessoas buscam a droga como alívio pra o sofrimento psíquico, mas também pelo fato da droga ter em sua natureza a flexibilidade moral, a permissividade exacerbada, a indiferença diante dos conflitos e claro, o prazer imediato.

Segundo a professora, a família enquanto Instituição primeira deveria tomar as rédeas da situação e educar mehor seus filhos para lidar com esse assunto que parece ser tão antigo quanto o ser humano.

O crack foi apontado como a droga mais preocupante porque além de ser mais barata que as outras drogas, num primeiro momento, é a que mata mais rápido porque seu efeito fisiológico é devastador. O consumo do crack tem crescido absurdamente por consequência da própria demanda da sociedade contemporânea que busca soluções imediatas para todos os males que a acomete.

Isso me remeteu muito o livro Mal-estar na civilização de Freud que retrata de uma maneira bastante realista e um tanto negativista o mal-estar que os seres humanos sofrem por viver numa sociedade que frustra seus desejos, sua libido. É importante ficar atento que isso se tratava de século XIX e XX, mas claramente se reatualiza, como a própria Psicanálise, nos dias de hoje.

Quando Maria Thereza fala de recorrermos a família para proteger nossas crianças, lembro de Winnicott e alguns outros autores da Psicanálise Infantil que se referem e defendem a existência de uma mãe sufucientemente boa para a criança. E não aquela mãe que apenas vai parir o filho e o deixar crescer sozinho ou sendo cuidado por babás e/ou mães substitutas.

Nesse ponto volto a lembrar de Freud no Mal-estar na Civilização quando desenvolve um pensamento sobre a agressividade e retrata que uma parte da agressividade vai para o superego "jogá-la" no ego devido a frustração de não colocá-la no outro, se transformando numa auto-agressividade. No entanto, quando a criança não tem essa figura de autoridade infantil norteando seus limites, ela lançar no seu ambiente, no outro, essa energia agressiva.

Pra terminar, fiquei com os seguintes questionamentos que infelizmente não consegui dividir com Maria Thereza devido ao tempo, mas gostaria muito de dividir com vocês:

Será que uma mãe suficientemente boa e uma família "estruturada" que conversa e educa seus filhos seriam capaz de livrar a humanidade das drogas? Ou será que o ser humano será sempre dependente de drogas e/ou outras formas de adicção para burlar o desprazer causado por essa sociedade castradora? Será que apenas a restruturação da família basta? Ou será que a reforma deverá ser feita de forma social e em valores enraizadamente pré-estabelecidos? Será que estamos prontos para colocar o dedo na ferida e entrar em contato com nosso vazio existencial?

O Novo RH

O Novo RH

Os anos 90 serão inesquecíveis para os profissionais de RH, já que com eles vieram transformações que influenciaram profundamente as organizações e as pessoas nelas inseridas.

O papel do profissional de Rh tornou-se estratégico demais; as mudanças ocorreram e continuam ocorrendo com grande velocidade. Estamos na era da informação e do conhecimento; do capital intelectual.

Desde que surgiu, nos anos 70, substituindo os departamentos de pessoal, o setor de RH tem sido comandado por Psicólogos, Administradores, Sociólogos, pedagogos, etc.. Apenas a partir dos anos 90, o RH assumiu sua principal tarefa: abastecer as empresas de talentos, o verdadeiro capital da economia globalizada.

Percebemos uma nítida diferença no profissional formado após a abertura de mercado, quando o RH passou a ser comandado por profissionais de formação diversas. Esses profissionais têm visão a médio e longo prazos, domina técnicas avançadas de gestão, interfere em outros setores da empresa; enfim o perfil necessário desse profissional é ser generalista e ao mesmo tempo especialista. Não basta mais só entender de RH, o novo profissional tem que entender do funcionamento da empresa como um todo, entender do negócio da empresa, do mercado interno e externo, e acima de tudo ser esse gestor de pessoas.

As empresas precisam de pessoas questionadoras, intuitivas, de fácil relacionamento, preocupadas com o auto-desenvolvimento, curiosas e com forte tendência a ser agente de mudanças.

Todavia o que está acontecendo com a área de RH? Está procurando se ajustar às mudanças, tornando-se mais aberta, amigável, compartilhadora e descentralizadora.

Convivendo com grandes transformações organizacionais, a área de RH sofreu forte impacto como conseqüência das mudanças, até porque várias transformações ocorridas nas outras áreas passaram, e continuam passando, por suas mãos; faz-se necessário, portanto, que o analista se prepare cada vez mais para um papel estratégico de contribuição na obtenção de resultados da empresa.

É preciso assumir uma posição de destaque em busca da efetiva produtividade através de ações pró-ativas ligadas a participação, competitividade, modernização, transformação e inovação. O novo analista de RH precisa estar conectado às mudanças necessárias a si próprio, para sua área e para a empresa.

sábado, 24 de abril de 2010

O que é Gestalt-Terapia?

A Gestalt-terapia é uma abordagem psicológica que tem seu nascimento oficial marcado pela publicação, em 1951, do livro “Gestalt Therapy: Excitement and Growth in the Human Personality”, escrito por Frederick Perls, Ralph Hefferline e Paul Goodman. Este livro foi concebido em dois volumes, um apresentando os conceitos teóricos e o outro, os experimentos e aplicações práticas daqueles conceitos, mas apenas o volume com os conceitos teóricos foi publicado no Brasil em 1997.

Frederick Perls, judeu alemão comumente chamado de Fritz, é visto como o principal criador da Gestalt-terapia, no entanto, muitos a consideram fruto, sobretudo, das discussões e produções do chamado “grupo dos sete”, do qual Fritz fazia parte, que era um grupo de intelectuais não conformistas que questionavam os códigos sociais vigentes na sociedade americana do pós-guerra e buscavam um estilo de vida e de expressão mais autênticos.

Nasceu, então, no início da década de 50, mas foi principalmente a partir da década de 60, com o surgimento dos movimentos de contracultura, que a Gestalt-terapia encontrou espaço para se expandir, principalmente nos EUA, tendo em vista ter se criado o terreno propício para o desenvolvimento das suas idéias tão inovadoras e revolucionárias dentro do cenário psicoterápico da época. Aos poucos, foi se afirmando e exercendo atração em muitas partes do mundo.

Surgiu enquanto uma proposta clínica, mas, atualmente, vem sendo desenvolvida em outros campos de atuação do psicólogo, refletindo e acompanhando as diversas transformações que vêm ocorrendo no mundo ao longo dos tempos, principalmente em relação aos novos paradigmas das ciências, visto que ela oferece uma visão integrada dos fenômenos do Universo, ou seja, uma visão holística da realidade.

Esta visão holística da Gestalt-terapia envolve compreender o homem, a natureza, o planeta, cada ser vivo, cada objeto ou fenômeno do Universo enquanto uma totalidade, ou seja, enquanto uma unidade indivisível, um todo que é muito maior que a soma de suas partes, pois só pode ser compreendido pelas interações entre as partes que o compõem.

Assim, esta visão de que tudo no mundo encontra-se numa relação de interdependência e que, com isso, nada pode ser compreendido isoladamente, nos remete à palavra Gestalt, que, apesar de não encontrar equivalentes em outras línguas, significa estrutura ou configuração e envolve a idéia de totalidade e de organização.

A Gestalt-terapia compreende, então, o homem enquanto uma totalidade, ou seja, um sistema integrado e organizado, uma unidade indivisível corpo/mente, onde não há separação entre as partes que o compõem, mas sim integração, correlação, organização e interdependência.

Dessa forma, não há no homem separação entre o seu sentir, o seu pensar e o seu agir. Sua mente, seu corpo e suas manifestações são partes de um todo, ou seja, são formas diferentes de expressão daquele ser humano e estão, portanto, integrados e contribuindo para a configuração desse todo. Assim, se algo muda em qualquer uma das suas partes, seja um aspecto emocional, mental, físico ou espiritual, o todo é reconfigurado, surge uma nova organização, uma nova gestalt.

Essa visão holística da Gestalt-terapia aponta também para uma compreensão do homem enquanto parte de uma totalidade mais ampla e mais complexa, que representa o contexto no qual ele se encontra inserido. Considerando, então, o homem enquanto um ser-no-mundo, um ser de relação, procura focalizar a totalidade da relação que o indivíduo estabelece com o seu meio.

E esta relação indivíduo-meio é compreendida na Gestalt-terapia a partir das noções de singularidade, de liberdade e de responsabilidade, e a partir da crença no potencial criativo do homem, no seu poder de recuperação e de transformação, na sua tendência ao equilíbrio, à auto-regulação, ao crescimento, na sua capacidade de se construir e reconstruir na sua relação com o mundo, sem desconsiderar, contudo, os limites, as dores, os conflitos, as contradições, que essa construção pode envolver.

Dessa forma, o método que o gestalt-terapeuta se utiliza para abordar a experiência humana implica em compreender o indivíduo como um ser uno, considerando, então, não somente o seu discurso, o seu corpo ou o seu comportamento, mas todas as manifestações de suas dimensões sensoriais, afetivas, intelectuais, corporais, sociais e espirituais, visando alcançar a totalidade e a singularidade da relação do cliente consigo mesmo e com o mundo, visando alcançar o verdadeiro sentido do seu viver.

Assim, o gestalt-terapeuta vai ao encontro da realidade do cliente investigando as suas experiências da forma como elas acontecem e se processam. No entanto, o sentido dessa relação do cliente com seu meio será dado pelo próprio cliente; o terapeuta é apenas um facilitador nesse processo de investigação, de compreensão deste sentido.

Para isso, o gestalt-terapeuta utiliza um método descritivo e não explicativo, ou seja, procura investigar o que está acontecendo com o cliente e como está acontecendo, procurando, através de uma postura interessada, presente e acolhedora, sem “a prioris”, colocando de lado os julgamentos, os conhecimentos anteriores, os pré-conceitos, focalizar aquilo que o cliente manifesta no momento presente, no aqui-agora da relação terapêutica.

Com isso, o terapeuta procura facilitar o processo de auto-conhecimento do cliente, o processo de conscientização sobre si mesmo na relação com o mundo, de forma que ele possa conhecer e experimentar aquilo que ele está podendo ser naquele momento, conhecendo tanto os seus recursos, suas habilidades, como os seus impedimentos, as suas dificuldades, ou seja, tanto aquilo que é saudável quanto o que não é saudável na busca pela satisfação das suas necessidades na relação com o mundo.

Além disso, a Gestalt-terapia acredita numa sabedoria organísmica, ou seja, acredita que quando o indivíduo encontra um ambiente e relações favoráveis, confirmadoras e não judicativas, ele tende naturalmente ao crescimento e desenvolvimento de suas potencialidades, tende a realizar novas e melhores escolhas no seu processo de construção e reconstrução de si mesmo e da sua vida.

A Gestalt-terapia dá, portanto, uma grande ênfase à relação terapêutica, pois ela representa um micro-cosmo onde o cliente, a partir do ambiente favorável, seguro, e confirmador que é fundamental que o terapeuta favoreça, poderá experienciar aquilo que ele é, assim como novas formas de interação, novos sentimentos, novos comportamentos, novas percepções, e, assim, caminhos mais satisfatórios na sua relação com o mundo e consigo mesmo, de modo a conquistar o seu bem-estar e uma melhor qualidade de vida.

11º Congresso Brasileiro de Psico-Oncologia

Inscrições abertas para o 11º Congresso Brasileiro de Psico-Oncologia - IV Encontro Internacional de Cuidados Paliativos em Oncologia.

Mais informações no site http://www.congressosbpo2010.com.br/inscricoes.asp.

Até lá!

Mal-estar na civilização de Freud

"O primeiro melão que jamais roubei" estava verde segundo Mark Twain. Depois de ter anunciado esse título numa de suas conferências públicas, confessou meio que como uma dúvida: "Foi o primeiro?" Com isso, já dissera tudo. Evidentemente o primeiro limão que roubou não tinha sido (e nem seria) o único.

" Assim a consciência faz de todos nós covardes..."

"Aquele que tem Ciência e Arte, tem também Religião. O que não tem nenhuma deles, que tenha Religião!"

" A tentativa de obter uma certeza de felicidade e uma proteção contra o sofrimento através de um remodelar delirante da realidade é afetada por um considerável número de pessoas..."

" Nada é mais difícil de suportar que uma sucessão de dias belos" segundo Goethe

Trechos extraídos do livro Mal-estar na civilização de Freud.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Ritalina - resolve ou é modismo???

O que é e para que serve ?
A ritalina é o metilfenidato, um estimulante do grupo dos anfetamínicos. Suas principais indicações são para o tratamento do défict de atenção com hiperatividade em crianças e depressão no idoso. Existe muito preconceito contra essa medicação, mesmo por parte de médicos. Apesar das substâncias desse grupo serem muitas vezes usadas de forma ilegal por proporcionarem estados alterados de consciência. Sua eficácia e segurança médicas quando são usadas corretamente, estão mais do que comprovadas.

Como é usado ?
A dose usada em crianças a partir de seis anos varia entre 2,5 a 5mg por dia inicialmente, que pode ser elevada ao máximo de 60mg por dia. A dose, de acordo com o peso da criança, é de 2mg / Kg de peso. As doses devem ser dadas preferencialmente pela manhã e na hora do almoço, para não prejudicar o sono. Esta medicação é retirada rapidamente de circulação pelo fígado. Quando a finalidade é melhorar o desempenho acadêmico não haverá necessidade de tomar a medicação nos fins de semana e nas férias. Apesar dessa medicação induzir a dependência nos usuários sem transtorno de hiperatividade, os estudos nessa área mostram que dificilmente uma criança que tenha feito uso prolongado se tornará dependente. Isto é um dado constatado.
Os idosos que não toleram os efeitos colaterais dos antidepressivos podem se beneficiar da ritalina. Estudo feito com esta população, mostrou ser uma medicação eficaz com risco de dependência praticamente zero.

Considerações importantes:
Não deve ser usado em pacientes em uso de tranilcipromina ou equivalente, em pacientes com arritmias cardíacas, com a síndrome de Tourette, em pacientes psicóticos, com distúrbios de movimentos e com problemas na produção de células sanguíneas. É preferível evitar durante o primeiro trimestre da gestação, apesar de nunca ter sido comunicado efeito deletério no feto.

CURSO DE FORMAÇÃO EM ANALISTA DE RH MULTIPLICARH

OBJETIVO
• Desenvolver o profissional de RH para um processo de seleção de qualidade.
• Entender o novo lugar do RH na estratégia empresarial.
• Recursos Humanos como fonte de lucro.
• Conhecimento e reciclagem sobre segurança e saúde do trabalho.
• Apreender conhecimentos e técnicas de Treinamento e Desenvolvimento.
• Aprimorar conhecimentos de legislação trabalhista.


PÚBLICO ALVO
Profissionais e universitários em atividade ou interessados em atuar na área de Recursos Humanos.

CONTATO
Multiplicarh Consultoria de Recursos Humanos
2246-4166 ou 9528-9717 (falar com Duany)
cursos@multiplicarh.com.br
www.multiplicarh.com.br

Série Crack, a pedra que mata - Exibida pela Tv Record em março de 2009

"Crack, a pedra que mata" é uma série exibida pela TV Record em Março. É lamentável que essa seja a droga da moda. Lamentável!!!

domingo, 18 de abril de 2010

Desengonçada by Bia Bedran

Essa música da Bia Bedran foi o que mais gostei na Aula Inaugural sobre Arteterapia que fiz sábado, 17.04.10, no CRIAR-SE. Divirtam-se!

domingo, 11 de abril de 2010


Esse foi o workshop da formação em Gestalt-Terapia no IGT no dia 28.03.2010.
Essa dinâmica é a do Torremoto que pode ser usada como quebra gelo como também para promover a integração grupal.
Passamos todo o domingo nesse workshop, mas felizmente não sentimos o dia passar.
Foi fantástica essa experiência!
Amando conhecer e descobrir a Gestalt-terapia.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Debate online sobre Álcool e outras drogas no site do CFP:

http://www.pol.org.br/pol/cms/pol/publicacoes/videos/videos_100319_003.html
Espiritualidade

É um estado de consciência; é reconhecer em si a Vida, a mesma Vida em tudo e todos. É consciência não-condicionada pela mente. É consciência livre da mente, para ser o que é: não aquilo que pensamentos ou crenças dizem ser. As palavras em um ensinamento espiritual apenas apontam para o estado de consciência essencial do ser humano.

A Espiritualidade não está diretamente ligada a nenhuma Religião em especial, representando assim qualquer ligação do ser humano com seu criador. Diferente da Religião, não apresenta dogmas e crenças, sendo então sinônimo de libertação. Representa também o DESAPEGO sobre as coisas e pessoas, sendo assim, o maior objetivo das pessoas é de praticar o desapego valorizando o amor incondicional sem críticas ou julgamentos.

Curso de terapeuta e conselheira em Dependência Química

Buscando minha especialização também na área de Dependência Química a modo de estabelecer um link entre o adicto e sua família e a forma como a gestalt-terapia pode e deve atuar nesse contato, nessa relação, na forma como ambos lidam com o mundo e com essa doença física-mental-psicológica-espiritual.