Informações profissionais - Resumo

Sou Carla Moreira da Silva, tenho 35 anos, atuo há 10 anos como psicóloga. Já transitei pela área de Recursos Humanos, em uma empresa americana chamada White Martins Praxair S/A, onde comecei como estagiária aos 20 anos e permanecei até os 24. Nessa empresa pude colocar em prática meu conhecimento teórico em áreas como recrutamento de currículos, seleção de pessoas (entrevista individual e em grupo, montagem e condução de dinâmica de grupos, aplicação de testes psicológicos), pesquisa de clima, entrevista de desligamento e avaliação de desempenho.

Após minha graduação, fiz um trabalho temporário para outra multinacional, Nokia do Brasil S/A, por 3 meses, na área de recrutamento e seleção de pessoal para parte técnica da empresa. Em seguida, trabalhei por outros 3 meses em uma consultoria de RH que prestava serviços para empresas de moda. Nessa mesma consultoria, tive a oportunidade de estudar mais sobre testes psicológicos e trabalhar como consultora externa num projeto específico de avaliação psicológica em funcionários que exerciam atividades offshore para identificar possíveis casos de transtornos psiquiátricos como: depressão, pânico, ansiedade generalizada, abuso de drogas licitas e ilícitas.

Essa última experiência me despertou para mudança de área e me voltei para a saúde mental. Iniciei um curso de aconselhamento em dependência química durante 1 ano. Devido meu desempenho durante o desenrolar do curso, comecei a trabalhar como psicóloga numa clínica realizando grupos terapêuticos com internos no tratamento de dependentes de álcool e outras drogas. Passei 1 ano coordenando grupos terapêuticos e realizando atendimentos individuais com dependentes químicos, grupos de mulheres e HIVs positivos (abordando questões sobre sexualidade, identidade, prevenção, redução de danos e comportamento de risco).

A pós formação em Gestalt terapia (abordagem clínica, formação de casal, família e grupos), a participação em reuniões abertas nos grupos de ajuda mútua (narcóticos e alcóolicos anônimos) como também a presença em congresso abordando a fenomenologia e o existencialismo, me ajudaram na prática clínica no tratamento de grupo e das adicções.

Passei então a atuar apenas na prevenção e pós-tratamento da doença mental, ou seja, participando de palestras anti-drogas nas escolas de ensino médio e no atendimento ambulatorial ao paciente e suas famílias.

Em 2012, passei para um concurso na Prefeitura de Campos do Goytacazes no RJ, para Secretaria de Saúde, e fui alocada (a meu pedido) na Secretaria de Programas Especiais, no Programa Municipal de Controle do Tabagismo. Lá coordeno atualmente grupos terapêuticos gratuitos com pacientes que buscam parar de fumar mediante tratamento psicológico (dependência psíquica) e medicamentoso (reposição de nicotina). O município de Campos é o que possui a segunda melhor taxa de sucesso de tratamento do Estado do Rio, perdendo apenas para a capital.

Com a nova função, busquei me aprofundar em cursos e literaturas na área, dentre eles: o treinamento de abordagem intensiva sobre Tabagismo organizados pelo Ministério da Saúde em 2013, o curso prevenindo doenças crônicas não transmissíveis: tabaco, álcool, alimentação e atividade organizado pela Fiocruz em 2014 e o simpósio Internacional sobre Tabaco, Álcool e outras drogas; o tratamento das adicções na hipermodernidade, organizado pela ABEAD em 2015.

Em 2013, iniciei uma pós graduação em Neuropsicologia porque percebi uma demanda crescente do profissionais de saúde em avaliar prejuízos cognitivos mediante uso, abuso e dependência química. Atualmente realizo em paralelo, avaliações neuropsicológicas pacientes ambulatoriais ou de internação para avaliar o impacto do uso de drogas em suas vidas, como também identificar co-morbidades como esquizofrenia, transtornos de humor e transtornos de aprendizagem (TDAH).

Em janeiro de 2016, tive a honra de ser selecionada pela Universidade de Amsterdã, Holanda, para realizar o curso de verão abordando o tema álcool, drogas e adicções, com foco na maconha, na descriminalização e nos coffee shops.


Consultórios:
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2 - Av. Nossa Senhora de Copacabana, 788/sala 501 a 504. Copacabana. Rio de Janeiro

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Tel. e whatsapp: 21 98181-8035
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Atendimento individual (adolescente e adulto) e grupos com horário marcado;

"O risco causa ansiedade, mas não arriscar é perder o nosso próprio eu. E, no mais alto sentido, arriscar é precisamente, estar cônscio do próprio eu." Kierkgaard















terça-feira, 22 de junho de 2010

Assédio moral


O assédio moral também pode ser conhecido como violência perversa ou violência moral que significa destruir alguém mediante o uso de gestos, palavras, olhares, não-ditos.

O assédio moral envolve atitudes e comportamentos, visíveis ou invisíveis, praticado em sua maioria por superiores hierárquicos, mas que também pode ser realizado por colegas de trabalho.

Podemos identificar como consequências do assédio moral as seguintes: destruição do trabalhador e adoecimento causado pelo intenso sofrimento, a perda do emprego, e em casos mais graves, o risco de suicídio.

O que se torna bastante alarmante é que o assédio moral nasce de forma branda, e às vezes, inofensiva, mas que se alastra rapidamente. Pode-se perceber claramente duas questões que se complementam e se ajustam numa relação direta de causa-efeito que seriam: abuso de poder e manipulação perversa da situação.

Sua prática é desumana, mas que de alguma forma está vinculada a sociedade capitalista que desqualifica a forma mais genuina do ser humano, que é a sua própria singularidade. Nem sempre é possível comprovar o assédio moral, na maioria das vezes, ocorre de forma velada, dissimulada e pode interferir diretamente na auto-estima da vítima, tornado-a um alvo fácil e frágil.

A humilhação repetitiva e de longa duração atinge a vida do trabalhador de modo direto, comprometendo sua identidade, dignidade, relações afetivas e sociais. Ocasiona graves danos à saúde física e mental constituindo assim um risco invisível, porém, concreto nas relações de trabalho.

O medo de perder o emprego, a insegurança e instabilidade social, econômica e financeira podem imobilizar o confronto com o agressor e levar os trabalhadores a vivenciar uma relação adoecedora com a organização.

Cada vez mais vemos organizações focadas em lucros e resultados e se esquecem de cuidar do capital mais valioso que tem em mãos: o humano. Como disse Chiavenato: “ as pessoas podem ser chamadas de colaboradores, associados, se as organizações as tratam dessa maneira. Ou ainda talento humano, capital humano, capital intelectual se as pessoas tem um valor maior para a organização.”

As organizações que caminham na contramão da proposta de Chiavenato e acabam por gerenciar inadequadamente seu potencial humano, serão fatalmente prejudicada.

Discorrendo sobre o assunto, podemos sucitar as seguintes questões: a extensão do homem a máquina é realmente a melhor opção? Pessoas agredidas, humilhadas e desmotivadas rendem melhor? Funcionários adoecidos são realmente úteis e produtivos? Existe comprometimento quando não há respeito e cooperação?

Um comentário:

  1. Muito bom seu texto, pois esse tema com certeza é complexo; e mudanças são necessárias neste sentido. Não podemos dizer que as mudanças ocorridas no mundo do trabalho sejam boas ou más, mas existe sim uma necessidade de compreender melhor o ser humano, percebendo as relações de forma mais saudável. E promover o assunto ajuda a levantar a reflexão sobre o tema. Valeu!

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